A construção da nossa casa na aldeia ainda está em andamento. Gostaríamos de já estarmos morando nela, mas sabemos que o tempo não é nosso mas de Deus. Devido a vários imprevistos, o processo tem sido lento, mas mesmo com as chuvas que já começaram o trabalho continua! Somos muito gratos a todos que tem contribuído para este projeto.
Veja abaixo o andamento da construção até agora.
Primeira etapa da construção...
No início tivemos uma equipe que participou no trabalho de transporte de materiais para o outro lado do rio.
Cimento, cal, e tijolos foram atravessados em várias viagens de canoa...
Também limparam a área da construção e deram início ao trabalho de levantamento dos alicerces.
Os Zorós que estavam na aldeia ajudaram sempre que podiam.
Este senhor indígena estava com o braço quebrado, mas fez questão de ajudar com o transporte dos tijolos. Sem a ajuda dos moradores Zoró, o transporte desse material seria quase que impossível.
Assistam um pouquinho dessa força tarefa:
Segunda etapa da construção...
Nesta segunda etapa, o Ourípio, missionário que trabalha na base da missão em Ji-Paraná, começou a levantar a parte de tijolos.
O Wellington virou assistente de pedreiro e dividia o tempo fazendo a comida,
pois afinal das contas...
...saco vazio não fica em pé.
Cozinha improvisada do Chefe Wellington Machado
Terceira etapa da construção...
Fomos para a aldeia como família. Neste tempo foi um grupo da Igreja Indígena Gavião para ajudar a cavar a fossa. Estes irmãos gavião já haviam expressado o desejo de ajudar com a construção da nossa casa até antes de começarmos a construir. Orem por esse grupo, pois este desejo vai além de simplesmente ajudar construir uma casa. Eles sentem no coração a necessidade de se envolverem na obra missionária, e já expressaram o desejo de nos ajudar entre o povo Zoró. Como as duas etnias tem o mesmo dialeto, tê-los como parte da nossa equipe agilizaria bastante o trabalho entre os Zoró. Já existe uma Igreja Indígena Gavião com líderes nativos. Orem com eles sobre este desejo. Assim como nós, terão que se deslocar e submeter ao ministério enviados e sustentados pela própria Igreja Gavião, que tem pouco recurso para tal comprometimento. Mas bem sabemos na experiência que o Deus que envia é o mesmo Deus que supre e se revela para a sua igreja ao serem obedientes ao Senhor da Ceara. Desejamos que a Igreja Gavião também venham a desfrutar disso.
Chegaram numa tarde e já começaram a cavar. Vieram em duas motos da aldeia Gavião. Fizeram uma viajem de uns 130km de estrada de chão, e após comerem já pegaram as enxadas.
Um pequeno intervalo para dar uma ajustadinha na coluna...
...e então o trabalho prossegue.
Dormiram uma noite, e na manhã seguinte terminaram a fossa e já voltaram para suas obrigações na aldeia Gavião. A terra removida da fossa foi usada para aterrar a casa.
Durante o restante do tempo na aldeia o Wellington continuou aterrando o chão, cavando em lugares ao redor do terreno. Também fez uma viajem com alguns Zoró até uma ilha próxima para pegar pedras que serão usadas futuramente no piso da casa. Ainda faltam algumas viagens até a ilha para pegar o suficiente para esse fim.
Ficamos na aldeia por um mês e meio. Foi um tempo bastante proveitoso ao fazermos novas amizades e colhermos um pouco mais da língua e cultura.
As meninas amaram os novos amigos e já começaram a pegar um pouco da língua.
Os Zoró estão construindo um barracão para os cultos e encontros. Os próprios Zoró já haviam pago dois pedreiros para levantar a estrutura e atelhar o barracão, mas ainda pretendem terminar o piso e possivelmente cobrir ao redor.
Neste tempo o Wellington também pode dar uma mãozinha ajudando aterrar o barracão deles.
Por contas das chuvas que começaram a ficar mais constantes, precisamos sair da aldeia, pois estávamos com o carro baixo do meu pai. De agora em diante entraremos só de carona com os Zoró que tem carro apropriado para as estradas. Toyota, etc.
Quarta etapa da construção...
Esta etapa da construção ainda está em andamento.
Nesta sexta-feira passada o Wellington voltou para a aldeia acompanhado pela equipe missionária da etnia Gavião (Adilton Campos, Valmir e Ana Lurdes Ferreira), juntamente com o missionário Ourípio de Paula e alguns irmãos da Igreja Gavião. Ficarão por uma semana para fazer uma força tarefa e levantar e cobrir a nossa casa. Precisarão atravessar as madeiras pro outro lado do rio, e então levantarão as paredes de madeira e cobrirão a casa com telha. Uma mega tarefa para uma semana. Por favor, orem por proteção e eficiência nessa próxima etapa da construção.
Assim que voltarem postarei mais fotos no blog.
E aqui estamos, já muito agradecidos por todos que fazem parte desse trabalho, e acima de tudo, pela mão de Deus que nos sustenta e guia em tudo para que o Nome Dele seja proclamado entre as nações.